Drogas para Aumentar a Capacidade Cerebral



Às vezes a vontade de vencer e a ganância ultrapassam os limites do ser humano. O dopping já é bem conhecido e polêmico no esporte; derrubou mitos como o velocista Ben Johnson e até Lance Armstrong, o maior ciclista da história. Mas o trapasse agora tem a ver com tecnologia. Segundo uma reportagem da BBC, cada vez mais trabalhadores do Vale do Silício, na Califórnia, e profissionais dos games estão utilizando substâncias para estimular a criatividade e produtividade, e até melhorar a memória e concentração. Substâncias, não; drogas!


Alguns filmes de ficção científica mostram drogas sintéticas que seriam capazes de aumentar a capacidade cerebral do indivíduo. Assim, à espera de um milagre e talvez hipnotizados pela fantasia, o consumo de nootrópicos liga um alerta para médicos, trabalhadores e gamers envolvidos nesse esquema. O termo nootrópico é uma junção de duas palavras gregas, nóos (mente) e tropo (direção) e serve para designar uma sustância que supostamente melhora o desempenho mental. 

O doutor Hototian prefere simplificar: são psicofármacos. Medicamentos bastante eficazes quando empregados em um paciente com diagnóstico bem determinado, mas que não servem para aumentar a inteligência de ninguém.

O uso desse tipo de medicamento sem prescrição médica é ilegal – eles passam a ser tratados como drogas. Quando usados indiscriminadamente, esses psicofármacos podem trazer efeitos adversos e riscos para quem os consome sem indicação profissional.

Até algums remédios para Mal de Alzheimer, que melhoram a memória de quem sofre dessa doença degenerativa, têm sido usado nesse meio.

Sabe aquela velha história de que o ser humano só utiliza 10% da sua capacidade cerebral? Essa ideia está sendo demolida pela ciência, afinal, até hoje ninguém foi capaz de provar quanto realmente utilizamos da nossa massa encefálica. Assim, especialistas indicam: se você quer realmente aumentar sua capacidade cerebral, aposte em atividades intelectuais. Leia, ouça música, toque algum instrumento, faça palavras cruzadas e interaja socialmente; isso, sim, funciona! 

Recentemente, a maior organização de campeonatos de jogos eletrônicos, os e-Sports, anunciou que vai fazer o possível para acabar com o uso de drogas em torneios de videogames. O exame antidoping, comum nos esportes convencionais, fará parte do protocolo. A atitude veio depois da declaração de um jogador profissional que confessou o uso de uma anfetamina que estimula os neurotransmissores do cérebro; um medicamento utilizado para o tratamento de pessoas com déficit de atenção e hiperatividade. A partir deste mês, testes cutâneos serão realizados para confirmar se algum atleta fez uso de algum medicamento que possa lhe dar alguma vantagem sobre os demais. Só faltava essa.

De: Olhar Digital

























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